“Vivos e mortos no purgatório ou no céu, formamos uma só família de Deus. Por isso uns rezam pelos outros, oferecendo amor e solidariedade. Quando rezamos para que um santo interceda por nós, sabemos que é Deus quem atende ao pedido do santo em nosso favor. Quando rezamos por aqueles que estão no purgatório, nossa oração acompanha sua purificação, porque Deus acolhe nossa prece. Vivemos nessa troca de bens espirituais. Trata-se de uma união comum entre vivos e mortos da mesma família de Cristo. Essa é a comunhão dos santos. Rezar pelos mortos, além de ser uma obra de caridade, é um gesto de profunda solidariedade.” (Como será depois? – Leomar A. Brustolin)
“Esta doutrina apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, de que já fala a Sagrada Escritura: «Por isso, [Judas Macabeu] pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres das suas faltas» (2 Mac 12, 46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência a favor dos defuntos:
«Socorramo-los e façamos comemoração deles. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício do seu pai por que duvidar de que as nossas oferendas pelos defuntos lhes levam alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer por eles as nossas orações».“ (CIC 1032)