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De que vale esta vida se todos vamos morrer?

Ao se deparar com a morte de alguém importante, você pode se perguntar: vale a pena viver? Ou ainda, vale a pena viver de maneira reta, seguindo os mandamentos? Não seria mais interessante fazer tudo o que nos dá vontade, ter novas experiências ou aventuras? Talvez você possa estar pensando: já que a única certeza de que temos é a morte, melhor não seria aproveitar a vida como bem me aprouver? No entanto, assim como temos a certeza da morte, também temos a certeza de que nossa vida é eterna! Nossa vida não termina na morte, ao contrário, é nesse momento que nascemos para a vida eterna, onde viveremos eternamente com o nosso Criador! E nesse sentido vale recordar o que nos ensina São Paulo “se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima”. (1Cor 15, 19)

Somente o ser humano é capaz de atribuir sentido à sua própria existência. Podemos ser levados a colocar o sentido da nossa vida ou a nossa esperança nas conquistas terrenas, como ter um trabalho digno, adquirir bens importantes, conquistar a estima das pessoas, ser reconhecido pelos nossos talentos e habilidades. Tudo isso é lícito e é importante, mas não preenche o coração do homem, porque o coração do homem só será preenchido pelo seu Criador – o Pai que nos criou no amor e para o amor! Deus criou cada homem de maneira única e irrepetível, portanto, nossa vida também é única, porque é dom de Deus dado a cada um de nós! Viver apenas para essa vida, com o foco nos bens terrenos é viver de uma maneira muito limitada porque, em Jesus, temos a possibilidade do Céu, do maior bem que poderíamos receber. Jesus morreu para a nossa salvação, e na sua morte abriu-nos as portas do Céu! 

O Céu está disponível para todos, o Pai no seu amor e na sua infinita misericórdia já reservou um lugar para cada um de nós. No entanto, no Céu não há mau, porque o Céu é a presença da Trindade, a perfeita comunidade. O Céu é a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O Céu é comunhão. Portanto, alcançam o Céu aqueles que buscam viver em Deus desde a sua vida terrena. Para os amigos de Deus, o Céu é a continuação do que viveram na terra – uma vida de busca das virtudes, de fidelidade a Deus, de amizade com Jesus, de discipulado diário, de conformação à vontade de Jesus. “Os que morrem na graça e na amizade de Deus e que estão totalmente purificados vivem para sempre em Cristo” (CIC 1023). Quiçá também nós possamos viver nossa vida com desejo de Céu! E isso é possível quando nos colocamos numa dinâmica de discipulado! Jesus é o Mestre que nos ensina a via do seguimento autêntico! Se colocar nos passos de Jesus é segurança para não fugir da vontade de Deus, sendo-Lhe fiel em tudo – sem romantismos, mas com fidelidade aos apelos que todos os dias o Mestre nos faz.

Tenha certeza de que vale muito a pena viver a vida com retidão, não por medo do inferno, mas por amor a Deus. Esta vida é a nossa oportunidade de desenvolver uma amizade com Deus – através da escuta da Palavra, dos acontecimentos e das pessoas que nos cercam; também crescemos na amizade com Deus na vivência dos sacramentos e da vida fraterna. Tantas são as formas de nos aproximarmos do Pai que nos ama, nos acolhe, nos chama à conversão. Não tenha medo de se aproximar do coração de Deus, pela via do seguimento de Jesus! Nossa vida aqui é um preparar-se para a vida eterna, para o encontro definitivo com Aquele que nos criou. Desejo que o teu olhar esteja sempre voltado para o Céu! O Céu é uma realidade, é para você também!

Com amor,

Josiane Azevedo, npm
Comunidade Nos Passos do Mestre 

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